Se existe uma jornada na medicina que vem ganhando cada vez mais destaque e interesse, é a residência em medicina esportiva. Apesar de ser uma especialidade relativamente nova, seu prestígio não deixa dúvidas, com disputas acirradas nas grandes universidades como UNIFESP e USP.
Com duração de três anos e acesso direto, a residência em medicina esportiva oferece um currículo robusto voltado para competências clínicas e ortopédicas. Eu tive a oportunidade de vivenciar essa experiência na Universidade Federal de São Paulo, entre os anos de 2018 e 2021, em um dos melhores serviços do país.
- O primeiro ano é dedicado à aprendizagem das competências clínicas fundamentais. Abrangendo diversas especialidades como cardiologia, endocrinologia, ortopedia, pneumologia, pediatria e geriatria, tanto em ambulatório quanto em situações de emergência, esse período é crucial para a construção de uma base sólida.
- No segundo ano, mergulhamos ainda mais no universo do esporte de alto rendimento. Tive o privilégio de acompanhar o departamento médico da base do São Paulo Futebol Clube, além de participar de ambulatórios especializados voltados para atletas profissionais e amadores, como os de cardiologia, geriatria e pediatria do esporte.
- No terceiro e último ano, é hora de aprofundar ainda mais os conhecimentos clínicos e ortopédicos. Tive experiências enriquecedoras acompanhando atletas de alto rendimento, como no departamento médico do Esporte Clube Pinheiros e no Comitê Paralímpico Brasileiro.
Mas a medicina esportiva não se resume apenas aos cuidados médicos dos atletas. Ela engloba também a promoção da saúde, incentivando e orientando a prática de exercícios físicos como prevenção e tratamento de doenças.
É importante destacar que, muitas vezes, a graduação em medicina apenas arranha a superfície dessa área tão importante. Se você tem interesse nesse campo fascinante e ficou com alguma dúvida, não hesite em entrar em contato. Estou aqui para ajudar!
